A liberação miofascial é uma técnica de relaxamento muscular recomendada por fisioterapeutas, massoterapeutas, educadores físicos, entre outros profissionais do ramo, a quem pratique algum tipo de atividade física que exija um relaxamento prévio ou posterior dos músculos.
De acordo com os historiadores, ela já era utilizada na Grécia Antiga, como forma de recuperar a condição muscular dos atletas olímpicos. No entanto, foi nos EUA que a liberação miofascial ganhou o devido reconhecimento como uma poderosa manobra capaz de preparar os músculos para as atividades físicas, aliviar tensões, evitar dores e lesões, facilitar os movimentos, entre outros benefícios.
O que acontece é que os músculos são envolvidos por uma espécie de tecido conjuntivo conhecido como “fáscia”. Esse órgão é, basicamente, composto por elastina e colágeno, cuja função primordial é potencializar os movimentos musculares, na medida em que facilita a sua contração, deslizamento, fricção, além de outras funções que amenizam as tensões resultantes dos seus movimentos.
O problema é que a fáscia é um órgão repleto de fibras nervosas ou “neurônios sensoriais” que, como todo órgão semelhante, é também responsável pela sensação de dor–que é a resposta do músculo a um estímulo físico.
Quando esse tecido conjuntivo é desgastado ou, de alguma forma, comprometido, o resultado é a sua rigidez, com consequente prejuízo do movimento de deslizamento entre os músculos — uma condição que, obviamente, resulta em dor e dificuldade para executar os movimentos normais de determinado grupo muscular.
A liberação miofascial, portanto, teria a função de “destravar” as fáscias, por meio de técnicas manuais ou com aparelhos, capazes de restaurar a sua função e, consequentemente, devolver a força muscular, diminuir as tensões, eliminar a dor local, trazer de volta os movimentos naturais da musculatura, curar possíveis lesões e sequelas. Enfim, devolver a saúde dos músculos e o seu funcionamento natural.
Quando devo fazer?
Pré-treino
Antes do treino, a liberação miofascial é bastante recomendada pela sua capacidade de ampliar o raio de ação dos músculos e dar-lhes maior mobilidade. Ela também os prepara para receber uma determinada carga de exercícios, torna os movimentos mais fáceis de serem executados, realiza uma certa ativação da musculatura, evita lesões, entre outros inúmeros benefícios.
Pós-treino
Já após os treinos, a técnica ajuda a evitar dores musculares (muito comuns nesse momento) graças à liberação do ácido lático que se forma durante a atividade. Ela também diminui as tensões musculares, ajuda os músculos a se recuperarem após receber uma sobrecarga, causa uma agradável sensação de relaxamento e bem-estar, elimina toxinas, evita câimbras e sensações de desconforto, facilita a circulação dos nutrientes ingeridos, entre outros benefícios.
Porém, esse tipo de manobra também pode ser utilizada por aqueles que, simplesmente, desejam obter um relaxamento diário e uma sensação de bem-estar em seu dia a dia, sendo ele praticante ou não de atividade fisica.
Os 3 instrumentos mais utilizados para realização da liberação miofascial são: Rolo (foam roller), Bola de liberação e Bastão (stick).
Durante o The Bridge Sup Cup 2019 teremos um lounge para os atletas realizarem alongamentos, liberação miofascial e também massagens desportiva com a educadora fisica Camila Fernandes que é nossa parceira.
Camila estará atendendo durante todo o nosso evento, tanto os atletas quanto ao público geral. As massagens realizadas por ela terão um custo de R$ 15 para atletas inscritos na prova e R$30 para o público.
Para saber mais sobre o trabalho realizado pela Camila Fernandes, confira as redes sociais dela @studioterapeuticocamila ou Studio Terapeutico Camila Fernandes no Facebook.
Fonte: www.treinamentosurfevolutivo.com.br
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